“Até quando você vai ficar usando rédea? (Pobre, rico, ou classe média).
Até quando você vai levar cascudo mudo?
Muda, muda essa postura
Até quando você vai ficando mudo?
Muda que o medo é um modo de fazer censura
Até quando você vai levar cascudo mudo?
Muda, muda essa postura
Até quando você vai ficando mudo?
Muda que o medo é um modo de fazer censura
[...]
A polícia matou o estudante, falou que era bandido, chamou de traficante.
A justiça prendeu o pé-rapado, soltou o deputado... e absolveu os PMs de vigário!
A polícia só existe pra manter você na lei, lei do silêncio, lei do mais fraco: ou aceita ser um saco de pancada ou vai pro saco.
A programação existe pra manter você na frente, na frente da TV, que é pra te entreter, que é pra você não ver que o programado é você.
[...]
A justiça prendeu o pé-rapado, soltou o deputado... e absolveu os PMs de vigário!
A polícia só existe pra manter você na lei, lei do silêncio, lei do mais fraco: ou aceita ser um saco de pancada ou vai pro saco.
A programação existe pra manter você na frente, na frente da TV, que é pra te entreter, que é pra você não ver que o programado é você.
[...]
Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente.
A gente muda o mundo na mudança da mente.
E quando a mente muda a gente anda pra frente.
E quando a gente manda ninguém manda na gente.
Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura.
Na mudança de postura a gente fica mais seguro, na mudança do presente a gente molda o futuro!”
[...]
A gente muda o mundo na mudança da mente.
E quando a mente muda a gente anda pra frente.
E quando a gente manda ninguém manda na gente.
Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura.
Na mudança de postura a gente fica mais seguro, na mudança do presente a gente molda o futuro!”
[...]
Acredito que os versos acima tenham servido para sua reflexão. É com base nele e em um debate em sala, que me inspiro a escrever sobre nós brasileiros.
Sempre me achei um ser humano alfabetizado politicamente, mas descobri que sou um semi-analfabeto político . Agora faço uma pergunta, você se acha alfabetizado politicamente? Se sua resposta foi positiva, escrevo esta prosa a você, logicamente com o intuito de atingir, também, você que não tem opinião formada ou de resposta negativa.
Não vivi a época da Ditadura Militar, não lutei pelo direito da meia-passagem , muito menos pelo RU (Refeitório Universitário) na UFPA, mas vivo os efeitos positivos que trouxeram essas batalhas. Hoje vejo minha geração com poucas cabeças revolucionárias em busca dos direitos que nos convém, e admito, não me incluo. Vejo também, aqueles que lutaram para conseguir estes benefícios hoje no poder, mas agora lutando contra os ideais que um dia defenderam.
Se você é alfabetizado-politicamente, me responda: O governo Brasileiro diz sermos auto-suficientes em petróleo, ai sem mais nem menos o preço da gasolina aumenta absurdamente, e o que a gente faz para mudar? Nós vestibulandos sabemos que o ENEM foi o maior erro da educação nos últimos anos e o que nós fazemos contra isso? Em um país democrático nós somos obrigados a votar e a fazer o alistamento militar, e o que fazemos para que isso mude? A resposta para essas e outras perguntas é NADA.
Entender sobre política e, saber que sabe praticá-la não é apenas discutir política, escolher candidatos pelas propostas que acreditamos serem as melhores ou apenas se interessar por ela, é mais que isso. Precisamos agir, lutar contra o que está errado. Nossas maiores conquistas foram na base de protestos e manifestações , que eram para ser pacíficas se não fossem as elites querendo esconder a verdade. A acomodação do brasileiro hoje faz com que sejamos manipulados ideologicamente com imagens bonitas tampando a realidade.
No debate em sala, ouvi um ditado interessante, que diz “Uma só andorinha não faz verão”, ou seja, se uma pessoa não tomar a iniciativa as outras continuarão omissas. Fazer política é fácil, difícil é praticá-la. Uma última mensagem: O Brasil é do BRASILEIRO !
