domingo, 13 de março de 2011

Valorizar !

Benedito José Viana da Costa Nunes.Um nome conhecido e reconhecido no Brasil e no mundo. O mestre Benedito, me serve como inspiração para criar o segundo texto de meu recente Blog.
Professor Benedito Nunes era filósofo, lecionou em grandes Universidades do mundo e também, pelo amor de repassar seu conhecimento, em colégios de sua amada e algumas vezes criticada Belém. Foi o precursor da tradução da literatura Alemã para o português  e autor de 15 obras literárias, que lhe renderam prêmios como o Machado de Assis, pelo conjunto da obra, em 2010, e o Jabuti da Literatura Brasileira, pelo estudo da obra de Martin Heidegger, em 1987.
Me permiti usar o nome do Professor "Bené"(como poucos o chamavam), para escrever sobre a falta do saber da própria cultura do jovem brasileiro. Vou tomar como principal exemplificação meu dia-a-dia, do comportamento do jovem paraense em relação a sua cultura e seus pensadores.
Começo meu tema explicando como Benedito me inspirou. Na semana de seu falecimento tive uma aula de história onde o professor começou seu trabalho nos perguntando quem era o senhor que aparecia na imagem projetada no quadro. Era Benedito Nunes. O fato triste é que apenas eu e mais 3 ou 4 pessoas responderam de quem se tratava. Minha turma é composta de pelo menos 85% de jovens entre 16 e 20 anos de idade. Hoje fico pensando qual seria a resposta se perguntassem sobre Dalcídio Jurandir, Ingl~es de Souza ou Bruno de Menezes, ou seria melhor não pensar ?
Um tempo atrás, li uma matéria da Lia Luft em que condenava a retirada de uma obra de Monteiro Lobato como leitura obrigatória das escolas públicas, logicamente concordei concordei com sua defesa. Monteiro Lobato assim como Machado de Assis, Cecília Meireles(grande poetisa) e Carlos Drummond, tem que se manter fortes na cabeça do brasileiro, para que sirva de inspiração para a geração do presente e do futuro.
Isso. tudo serve como alerta a Luis Fernando Verissimo, Marcelo Rubens Paiva, Zuenir Ventura e Cia, pois nossos autores da atualidade poderão ser meros escritores com suas obras esquecidas na Biblioteca Nacional.
Voltando a pessoa que inspirou, digo, com muita tristeza, que me sinto mio apavorado em pensar que Benedito Nunes seja esquecido e pouco conhecido por nós paraenses. Só me resta torcer para que nas próximas gerações tenham pessoas que pensem de forma parecida a minha. 

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